domingo, 24 de janeiro de 2010

Resumo do documentário: "Mundo Fascinante"

No documentário que visualizamos na aula de Ciências, podemos observar os processos ocorridos na Terra, desde a sua formação até à actualidade.


Pensa-se que a Terra e os restantes planetas do sistema solar formaram-se há cerca de 4600 milhões de anos, a partir da junção de materiais da nébula solar, por acção da força da gravidade.


Na sua formação, a Terra, foi alvo de uma chuva cósmica. Passado algum tempo, começou a arrefecer. Pensa-se que nessa altura a sua atmosfera era densa e com pressões cem vezes superiores às actuais, havia vapor de água, mas não o suficiente para dar origem aos rios e oceanos e não havia H2o. Pensa-se que a água terá vindo dum cometa gelado. Quando a atmosfera ficou saturada, começou a chover, dando origem aos primeiros oceanos (supõe-se que foi nessa altura que nasceu a vida na Terra).


Nesta época existiam bactérias, que aguentavam grandes temperaturas e pressões.


O oxigénio foi formado a partir de seres, que realizavam a fotossíntese ( seres com semelhante a pequenos cogumelos).


A Pangeia era o único continente que existia e estava rodeado por único oceano, Pantalassa.


Há 180 milhões de anos, a Pangeia dividiu-se em duas grandes massas continentais.


Entretanto, deu-se a separação entre a América do Sul e a África devido à formação do Atlântico Sul. O Atlântico Norte continuou a sua e, portanto, prossegue a separação entre a América do Norte e a Eurásia.


Alguns cientistas afirmam que os actuais continentes já estiveram todos unidos formando um supercontinente, através de várias provas (uma delas é a complementaridade dos contornos dos continentes americano e africano).


Devido a um fenómeno catastrófico, deu-se a extinção em massa dos seres vivos (cerca de 75% desapareceram).


Pensa-se que a queda de um meteorito na Terra, mais precisamente no México, tenha causado o maior de todos os incêndios naturais e que teria levantado uma nuvem de poeira muito intensa que fez com que a luz solar não fosse capaz de atravessar a atmosfera e chegar ao solo. Sem luz solar, a fotossíntese parou, sem a realização da fotossíntese muitas cadeias alimentares foram quebradas pela sua base. Ao fim de muitos anos quando a poeira assentou, formou-se uma camada espessa de argila. Nessa camada encontrou-se uma substância de origem extraterrestre (daí a hipótese do impacto meteorítico) ou com origem nas profundezas da Terra (grande actividade vulcânica).


No instante em que o meteorito chocou com a Terra, o impacto foi tal, que a onda de choque provocou uma intensa actividade vulcânica do lado oposto do globo terrestre, na Índia.


Acerca de 26 milhões de anos, deu-se a primeira grande extinção. O sistema solar, quando passa pela zona mais densa da nossa galáxia – Via láctea, está mais sujeito a impactos de corpos celestes.


Também observamos cientistas a identificar zonas de profundidade da Terra, inatingíveis pelo homem, através de ondas sísmicas.


Vimos também que a Islândia (situa-se no limite divergente entre a placa Norte-americana e Euro-asiática) é considerada o laboratório por excelência.


Na Terra, a mobilidade da litosfera determina que grande parte da sua superfície, em especial a correspondente aos fundos oceânicos apresenta uma idade inferior a 200 milhões de anos. Esta mobilidade determina uma grande actividade sísmica e vulcânica.


Concluímos que o conhecimento do relevo submarino, do interior da Terra e a datação das rochas (quanto mais próximo estiver a rocha do rift, mais recente ela é), contribuíram para a aceitação do movimento do fundo oceânico.


A Terra é um planeta claramente activo do ponto de vista geológico (uma característica que o distingue dos outros planetas).